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terça-feira, 13 de julho de 2010

Quanto mais vivo, mais compreendo o tamanho da minha incompreensão

Não compreendo como querer o outro possa tornar-se mais forte do que querer a si próprio. Não compreendo como querer o outro possa pintar como saída de nossa solidão fatal. Mentira: compreendo, sim. Mesmo consciente de que nasci sozinho do útero de minha mãe, berrando de pavor para o mundo insano, e que embarcarei sozinho num caixão rumo a sei lá o quê, além do pó.
Mesmo assim vivo buscando e acreditando em algo maior do que Eu. Talvez seja Deus, a vida,o amor, a família, as amizades, enfim ficar pensando doí, gosto de Friedrich Nietzsche, pois talvez tenha compreendido algo pois sempre dizia que " ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez."entao prefiro apenas compreender a tamanho da minha incompreensão.E isto Basta!

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